quinta-feira, 15 de outubro de 2015





Conceituado Jornalista Gaúcho diz que a intervenção pode acontecer mesmo contra a vontade do Exercito.

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Se Dilma sofrer impeachment ou alguma restrição e Lula for chamado por Sérgio Moro na Lava-jato.A turma do MST CUT Com ajuda dos países da Unasul, sairia as ruas fazendo quebra-quebra destruindo o patrimônio Publico.
Seria instalado o caos Social, e como o Exercito só Existe um.iria cumprir suas carta soberana de resguarda a pátria e dar segurança a seu povo.
E existe dois lados.
Um e o patriotismo e outro seria os inimigos.Quem e patriota vai defender a Nação e outros seria inimigos e traidores.
Cade um escolhe o lado que quer ficar.



O RECADO DO EXÉRCITO



(Diego Casagrande - jornalista)


A fala do comandante do Exército, General Eduardo Villas Bôas (foto), reproduzida hoje pela Folha de SP é um recado. Não é preciso ser vidente para ver a essência da mensagem. Leiam as palavras do militar, conforme transcrição do jornal, e acompanhem minha leitura do fato mais abaixo:
"Estamos vivendo situação extremamente difícil, crítica, uma crise de natureza política, econômica, ética muito séria e com preocupação que, se ela prosseguir, poderá se transformar numa crise social com efeitos negativos sobre a estabilidade... E aí, nesse contexto, nós nos preocupamos porque passa a nos dizer respeito diretamente", afirmou ele.
Villas Bôas foi escolhido para o comando do Exército pela presidente Dilma Rousseff no início deste ano e já afastou intervenção militar em outras declarações. Tem dito que isso não acontecerá. Segundo ele não há crise institucional e as instituições funcionam. Ele citou como exemplo a reprovação das contas da petista pelo Tribunal de Contas da União. "É por meio delas [instituições] que a sociedade brasileira vai conduzir a superação. Nosso país, felizmente, hoje tem instituições funcionando, um sistema de pesos e contrapesos que dispensa a sociedade de ser tutelada. Não são necessários atalhos nos caminhos para chegarmos a um bom termo. A sociedade tem que aprender com seus próprios erros e desenvolver ferramentas e ter a consciência de que cabe a ela solucionar estes problemas a que me referi."
Então vejamos: quando fala em "crise social", o comandante logo emenda "com efeitos negativos sobre a estabilidade". Este é o ponto. Nós já estamos vivendo uma crise política e econômica brutal e, sem dúvida, dependendo dos rumos que a nação adotar, viveremos profunda instabilidade.
Por exemplo: imaginem a possibilidade (real) de Dilma sofrer o impeachment na Câmara e não aceitar a decisão? Imaginem que tanto ela quanto Lula e os bolsões radicais de aproveitadores da nação que ainda restam, decidam incitar uma confronção usando a massa de manobra do MST. Imaginem fechamento de estradas, violência contra prédios públicos, um princípio de caos. 
Diante de algo desta natureza, que o general chama de "crise social com efeitos negativos sobre a estabilidade", ele mesmo evoca para si a responsabilidade: "passa a nos dizer respeito diretamente".
Só não entenderá o recado – mais claro impossível - quem não quiser. O Exército não permitirá que a crise atinja mortalmente a estabilidade mínima que um país precisa para existir.
Nestas hipóteses, o Exército Brasileiro que hoje tem cerca de 200.000 mil homens e grande capacidade logística, entraria em cena para assegurar que a Constituição seja cumprida, a transição para outro civil seja feita, e que o país não caia definitivamente na aventura do bolivarianismo, padrão ideológico que vem sendo aplicado em fogo baixo para que a rã (a sociedade brasileira) seja cozida na panela sem sentir.
A fala do general Villas Bôas ocorreu por videoconferência aberta com oficiais da reserva (R2). Depois, questionado pela Folha de São Paulo, o Exército emitiu nota citando a Constituição Federal e informando que as Forças Armadas "destinam-se à defesa da pátria, à garantia dos poderes constitucionais e, por iniciativa de qualquer destes, da lei e da ordem", sob autoridade presidencial. "Foi com o pensamento de legalidade, de estabilidade e de legitimidade que o comandante do Exército se referiu". Segundo o Exército, que tem desenvolvido projeto recente de reaproximação com reservistas, "a única intenção [do evento] foi manter o contato com ex-companheiros".
Mas qual a razão de tamanho destaque para a fala de Villas Bôas? Primeiro porque as Forças Armadas detêm a real capacidade de desequilibrar qualquer conflito interno e com grandes chances de resolvê-lo. Segundo porque, a julgar pelo histórico brasileiro, em momentos de grave crise institucional sempre agiram como uma espécie de poder moderador e inclusive conduziram o próprio Estado brasileiro. Estes dois pontos bastam.
O general foi incisivo, transparente e mandou um claro recado aqueles que desejam não respeitar as leis e colocar o país em uma espiral de conflito que poderá nos levar sabe-se lá aonde.
Que Dilma, Lula e também aqueles que vem assaltando o país tenham a dignidade - se ainda resta alguma - de não atirar a todos nós no desfiladeiro da instabilidade total, pois haverá reação. E pelo tom da fala de Villas Bôas, não restará qualquer dúvida quanto a ela.


(assista trechos da fala do 

General Villas
Bôas na videoconferência:


https://www.youtube.com/watch?v=BxPwR5qfj8o)

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