quarta-feira, 27 de maio de 2015






Novas tecnologias e qualificação das pessoas é receita da Tramontina para assegurar competitividade   


Fabricante de utilidades domésticas, eletros, equipamentos para cozinha, móveis, ferramentas e materiais, num total de 18 mil itens, a Tramontina, fundada em 1911, possui 10 unidades fabris, cinco escritórios de vendas, cinco centros de distribuição e 11 unidades internacionais. A marca está presente em 120 países e seu faturamento cresceu 40% no ano passado. Para Clovis Tramontina, o binômio tecnologia e pessoas foi fundamental para que a empresa atingisse a liderança de mercado. "A competitividade exige que a indústria se desenvolva. Com a robotização todo o processo se beneficia, e com a inovação a indústria agrega valor ao produto final", acrescentou. Os robôs na Tramontina pularam de 63, em 2005, quando o número de funcionários era de 5.500, para 403, em 2015. "A tecnologia deve ser vista como ferramenta que apoia as atividades humanas. As máquinas não roubam empregos e, em alguns casos, geram aumento de salários", ressaltou o empreendedor, que revelou ainda que a empresa lança um produto novo a cada três dias.
Sobre o cenário econômico, Clovis Tramontina, que se posicionou contrário a qualquer tipo de aumento de impostos, afirmou que é preciso reduzir os gastos e diminuir o tamanho do estado. Segundo ele, neste aspecto, o Brasil é retrógrado, vive no século retrasado. Ainda de acordo com o empreendedor, para enfrentar a atual crise econômica, a Tramontina optou por manter a produção, apenas ajustando investimentos em expansão e construção de novas unidades. Os empregos e os empreendimentos já iniciados serão mantidos. Com isso, acredita ele, quando a economia retomar o crescimento, a empresa estará melhor preparada e na frente da concorrência.
A reunião-almoço da CIC foi alusiva ao Dia da Indústria, comemorado em 25 de maio.

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